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quarta-feira, 10 de abril de 2019

04 RAZÕES BÁSICAS PORQUE SOU A FAVOR DE HOMENS DANDO AULA PARA CRIANÇAS NA EBD


Vivemos no Brasil uma grave crise familiar onde uma das principais características tem sido a ausência masculina em boa parte das residências. As consequências disso tem sido severas, visto que muitas crianças tem crescido sem uma salutar referência paterna, o que de certa forma tem contribuído para o surgimento de inúmeros problemas entre adolescentes e jovens.

Pensando nisso, e entendendo que crianças precisam de boas referências masculinas, tenho enxergado a Escola Bíblica Dominical como uma excelente oportunidade para que homens possam servir a Deus lecionando para meninos e meninas, atenuando assim a ausência, ou em alguns casos, omissão paterna em muitas famílias.

Isto posto, elenco pelo menos quatro razões básicas porque sou a favor de homens dando aula para crianças na EBD:

1-  Homens dando aula para crianças na Escola Bíblica Dominical contribuem com uma postura mais firme na construção de valores cristãos. Penso que firmeza e doçura devem caminhar de braços dados na educação de crianças. Mulheres, naturalmente são mais doces, o que de certa forma é muito bom, contudo, penso que em alguns casos, firmeza é absolutamente necessário.

2-  Homens dando aula para crianças na Escola Bíblica Dominical contribuem para construção de um modelo masculino para crianças que não possuem referência masculina em suas casas e lares.

3-  Homens dando aula para crianças na Escola Bíblica Dominical contribuem para uma visão por parte da criança de que homens possuem o papel de liderança e ensino bíblico em seus lares, família e igreja.

4- Homens dando aula para crianças na Escola Bíblica Dominical  servem como modelo de masculinidade e  hombridade num tempo onde a sociedade vivencia uma grave crise de masculinidade.

Isto posto, concluo que lugar de homem é também na sala de aula ensinando, instruindo, corrigindo e levando nossas crianças a crescerem no conhecimento e temor do Senhor.

Pense nisso!

Renato Vargens

terça-feira, 9 de abril de 2019

QUATRO RAZÕES BÁSICAS



Volta e meia encontramos alguns pastores e igrejas marcando a volta de Cristo. Outro dia uma destas pseudo-igrejas agendou o o retorno do Senhor para o ano de 2070. Ora, isso não é nada novo, na verdade, ao longo da história temos encontrado várias "igrejas" que por razões diversas marcaram a data da volta de Jesus. Pensando nisso, visando orientar o povo de Deus que em virtude do tema se sentem confusos, resolvi escrever quatro razões básicas porque uma igreja que marca a volta de Cristo pode ser considerada uma seita, senão vejamos:

1-) Os que marcam a volta de Cristo geralmente são exclusivistas considerando-se uma igreja melhor, mais santa e mais correta que outras igrejas.

2-) Os que marcam a volta de Cristo se consideram o grupo fiel dos últimos tempos. Geralmente afirmam que receberam algum tipo de ensino secreto ou especial que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo.

3-) Os que marcam a volta de Cristo geralmente se consideram os profetas dos últimos dias, cujos líderes são inspirados, e cuja autoridade dos pastores está até mesmo acima das Escrituras.

4-) Os que marcam a volta de Cristo geralmente são conduzidos por "revelações" apocalípticas tanto sobre o fim do mundo ou sobre a volta de Cristo.

Isto posto, tome cuidado com pastores e igrejas que advogam para si uma revelação especial, mesmo porque, ao frequentar igrejas deste tipo, você poderá estar "comprando" gato por lebre. Ademais, lembre-se da Palavra de Deus que diz: "Entretanto, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão exclusivamente o Pai. " (Mateus 24:36)

Soli Deo Gloria

terça-feira, 2 de abril de 2019

Os Cinco Solas da Reforma





Sola Scriptura, 
Sola Christus, 
Sola Gratia, 
Sola Fide, 
Soli Deo Gloria




        SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade

        Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

        Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

        A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

        A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

        Tese 1: Sola Scriptura

        Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.

        Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.


        SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

        À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

        Tese 2: Solus Christus

        Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

        Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

        SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

        A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

        A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

        Tese 3: Sola Gratia

        Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

        Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.


        SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

        A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

        Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

        Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

        Tese 4: Sola Fide

        Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.

        Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

        SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

        Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

        Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

        Tese 5: Soli Deo Gloria

        Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.

        Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

        Fonte: Declaração de Cambridge

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