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Nos últimos anos surgiram, no meio evangélico,
expressões incluindo a palavra louvor, as quais se tornaram verdadeiros
jargões. E, como se sabe, jargões se alastram que nem epidemia. Assim tornou-se
comum ouvir dizer: “Vamos ouvir um louvor”, “ministério de louvor”, “louvor
profético”, etc.
Isto tem me incomodado bastante. E, pelo que ouço e
leio, tem incomodado a muitas outras pessoas. Reconheço que a linguagem humana
é extremamente dinâmica, e o sentido das palavras é sempre mutante, o de
algumas palavras mais que os de outras, mas acho que estamos indo longe demais
no que respeita ao conceito do que é realmente louvor. Por isso investiguei o
assunto e cheguei às seguintes conclusões:
1. Louvor é uma expressão de elogio e admiração
referente a uma pessoa, um objeto ou uma atividade. Louvar é dar honra,
glorificar, fazer apologia. Portanto, qualquer atitude que redunde nisso pode
ser considerada louvor. Oração, discurso, poesia, texto, música cantada, enfim,
qualquer meio de expressão verbal pode e deve ser usado para o louvor.
Entretanto, entendemos que expressões corporais não constituem louvor, pois
este se expressa basicamente através da palavra.